APENAS UM TOP 10 — Happy hour

Nada de 9513 músicas aqui. O Apenas um Top 10 tem apenas 10 favoritas de cada vez

Quem acompanhou a última edição do APENAS UM TOP 10, em que apresentei as 10 mais da stoneragem na playlist Rock ’n’ Rolling, Stoners; vai se lembrar que em um dos parágrafos citei o meu envolvimento com o Rap Nacional.

Quem não acompanhou pega a conversa pela metade mesmo.

Lembro-me de que, aos 7 ou 8 anos de idade, ouvi algumas vezes o Sobrevivendo no Inferno, do Racionais MC’s, por intermédio de um primo uns 3 anos mais velho. Foi também nessa época que conhecemos a incrível coletânea Dinamite 98 e passamos a saber o que era o Rap.

Apesar disso, não foi nesse período que me apaixonei verdadeiramente pelo ritmo and poesia.

Só quando cheguei à 7ºD, muito provavelmente a PIOR sétima série da EMEF Edgard Cavalheiro, é que fui arrebatado pelo peso das letras de manos e minas repletas de flow. Mostraram-me músicas de ícones como Sabotage, RZO, Expressão Ativa e tantas outras que se encontravam nas compilações feitas pela 105FM. Foi amor à primeira ouvida. Um camarada da minha sala me emprestou o CD do Espaço Rap 8 como forma de batismo.

A minha idolatria ao Rap foi tamanha, que, pela primeira vez, quis pertencer a um gênero musical.

Até hoje sei cantar boa parte das letras, mesmo aquelas com 8 minutos e 29 segundos de duração.

No próximo capítulo de Apenas um Top 10: O primeiro a gente nunca esquece.

Este texto é dedicado à memória de meu eterno amigo Roberto Néri, que completaria 32 anos de vida no dia 20 de março de 2024.